Sinopse
A todos os crânios loucos, que fedem e padecem nos hospícios do mundo, que gritam e que negam esta normalidade que os homens inventaram. A todos os insanos, que embriagados pelas drogas oficiais, vagam nos corredores, nús e alheios. A todos quantos são vítimas inocentes e inofensivas da psiquiatria. Àqueles que são amarrados e privados de exprimir o seu resto de "lucidez", peço que do fundo dos seus olhares opacos e das profundidades inalcançáveis dos seus corações, perdoem a todos os que vestidos de branco e investidos de um poder que os transcende e não lhes pertence, abrem a boca para sentenciar: psicótico, esquiozofrênico, maníaco, borderline, paranóico...
Perdoem, porque eu não consigo.