Sinopse
Esta obra trata argumentos filosóficos como tentativa de traçar a realidade do drama humano na fronteira do mistério de Deus. Sem a pretensão de esgotar todas as possibilidades do pensar filosófico, as intuições contidas aqui acendem um fogo de curiosidade nos leitores. Além da evidência antropológica que nos permite entender o estado do homem na criação, nós fomos criados para a Verdade. A nossa inteligência existe em vista da Verdade e a Ela tende em cada ato de curiosidade natural, científica e religiosa. O intelecto humano alcança dizer o que seja Deus: é simples, é bom, é sábio, é inteligente, é providente, é perfeito, é transcendente. Mas aparece rapidamente o drama – pergunta crucial deste livro: este Deus poderia se revelar, isto é, encarnar-se? É aqui onde a filosofia se rende diante da realidade dramática do seu próprio ser, dado que, para a filosofia, um Deus que mostre o seu Rosto é intelectualmente inconcebível. Nesta fronteira ontológica e lógica, em que o Verbo de Deus se fez carne, o homem encontra a resposta à fronteira da história e à fronteira da filosofia. Percebe que o problema sobre Deus colocado pela filosofia não se resolve no intelecto e, portanto, somente na antropologia dramática em busca de um senso, mas na carne de Cristo. A filosofia pode nos ajudar a intuir o que seja Deus com o uso correto da razão, mas o que Deus é em profundidade somente a carne de Cristo pode responder, ou seja, somente a Encarnação, evento central da história.