Educando Seu Bolso

Como sair do endividamento excessivo?

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Sinopse

“Entrei na liquidação, saí quase liquidado. Vinte vezes, vinte meses, eu vendi meu ordenado.” (Tom Zé, “Sem entrada e sem mais nada”)   Sempre que compramos algo para ser consumido no presente e pago no futuro, estamos contraindo uma dívida. Um simples almoço pago com cartão de crédito é uma dívida. Dito isso, fica claro que as dívidas, em si, não são ruins. Pelo contrário, aliás. Tenho um amigo, das pessoas mais sensatas que conheço, que sempre diz: “Quem não se endivida não progride”. A questão é saber se endividar. Conhecer seu próprio orçamento, estabelecer prioridades, não cair em certas tentações, conhecer bem cada dívida antes de contratar – especialmente quanto às taxas de juros e às tarifas. Isto é: é preciso respeitar a santíssima trindade da educação financeira. Caso contrário, corre-se o risco de afundar-se nas dívidas. O endividamento excessivo faz com que a pessoa perca sua capacidade de consumir, pois compromete grande parte de sua renda com o pagamento de prestações ou, pior, de juros e multas